A laserterapia é indicada para vários tratamentos, sendo possível usar de forma isolada ou em conjunto em diversos procedimentos, atuando no reparo tecidual, na diminuição da dor, na drenagem de edemas, além de possuir ação antinflamatória, entre outros. Na clínica fonoaudiológica, utiliza-se o laser de baixa potência (até 500 mW), pois possui efeito terapêutico (laserterapia) e por esse motivo, vem sendo usado como importante recurso no tratamento fonoaudiológico infantil na paralisia cerebral, malformações cerebrais, hipotonia, síndrome de down e outras síndromes. Por esse motivo, a laserterapia apresenta resultados bastante significativos nas áreas de motricidade orofacial, disfagia, amamentação, paralisias faciais, traumas de face, estética facial, disfunções temporomandibulares e cirurgia ortognática, nevralgias, entre outras.
O laser é uma luz amplificada por emissão estimulada de radiação eletromagnética e, ao ser irradiado sobre o tecido humano, desencadeia uma série de reações fotoquímicas benéficas para o organismo num processo denominado fotobiomodulação. A absorção da luz do laser ocorre nos cromóforos, moléculas com “afinidade” para determinados comprimentos de onda transmitida (Efeito primário). Após o término da irradiação, os átomos do cromóforo absorvem a luz e, ao decaírem os elétrons, a energia é passada para a célula e tecido (Efeito secundário). Ao final, temos a resposta biológica do laser – efeito terapêutico (Efeito terciário). Sendo assim, de acordo com o comprimento de onda, o laser terá ação sobre diversos tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Para Laserterapia os comprimentos de onda mais utilizados são o vermelho e o infravermelho.
A laserterapia é indolor e não possui efeitos colaterais, porém cabe ressaltar que o número de sessões de laserterapia é variável, dependendo do tipo de enfermidade tratada ou do estímulo que se pretende produzir. Deve ser indicada com critérios e aplicada por profissionais habilitados, a fim de garantir resultados satisfatórios.