Nível de autismo

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Juntamente com o diagnóstico de TEA, vem a dúvida: qual o nível do autismo?
O TEA, como o próprio nome sugere, é um transtorno que pode variar os seus sinais. Antes essa variação recebia a classificação como leve à severo. Hoje, denominamos essa variedade de acordo com os níveis de suporte externo que cada pessoa com TEA precisa.

Diante disso, temos:
– Nível 1: aquelas pessoas que requerem nenhum/pouco suporte. Pode apresentar discreto atraso/ dificuldade na comunicação social, interação social e pode apresentar comportamentos repetitivos, mas geralmente tem boa independência nas atividades de vida diária (AVD’s). Não tem deficiência intelectual associada e nenhum ou pouco atraso na fala.

-Nível 2: são pessoas que precisam de um suporte substancial. Pois, apresentam dificuldade significativa na comunicação social e nas interações sociais, além de comportamentos restritos e repetitivos que podem afetar as suas AVD’s. Estas pessoas precisam de maior suporte em situações sociais e atividades que precisam de maior atenção e concentração. Podem apresentar maior irritabilidade, pois demonstram maior dificuldade na fala.

-Nível 3: requer muito suporte. Autistas nível 3, apresentam dificuldade significativa na comunicação social e nas interações sociais. Apresentam vários comportamentos restritos e repetitivos que interferem de forma significativa nas AVD’s. Podem apresentar necessidade de alto nível de suporte externo em todas as atividades, desde a forma de demonstrar suas necessidades e desejos (ausência de fala) quanto auxílio nas atividades relacionadas a higiene, alimentação, realização de tarefas, etc.
Independente do nível de autismo, toda e qualquer pessoa precisa de uma intervenção de qualidade e deve ser iniciada de forma imediata, independente de grau e/ou diagnóstico conclusivo.

O objetivo de terapias de qualidade é minimizar cada vez mais os níveis do autismo, para que a pessoa autista consiga se desenvolver de forma adequada e ter uma vida adulta totalmente funcional.