ABA

ABA é a sigla de Applied Behavior Analysis, cuja tradução significa Análise do Comportamento Aplicada. Esta ciência foi criada após a observação do comportamento humano, e a partir dessa análise, foi feita uma descrição sobre as regras sociais que regem os comportamentos. Por isso, seu objetivo principal é aprimorar comportamentos que se encontram defasados. Vale ressaltar que, para a ABA, comportamento se refere a toda e qualquer ação possível de ser observada e visualizada, por exemplo, comportamentos verbais (fala) e motores (apontar). A base da ABA é a tríplice contingência: ANTECEDENTE – RESPOSTA – CONSEQUÊNCIA.
As terapias de ABA envolvem os pais, a família, a escola, mediadores, cuidadores e terapeutas, em ambientes do dia a dia do paciente, incluindo as clínicas e o setting terapêutico. Diante disso, normalmente a intervenção baseada em ABA sugere uma intervenção de 40 horas semanais. Sendo dessa forma, a ABA uma filosofia de vida, onde os treinamentos devem acontecer diariamente e nas mais diversas situações. A ABA pode ser aplicada em infinitas áreas e não está associada apenas ao autismo, apesar de ter se popularizado mais no Brasil após o aumento no número de diagnósticos de TEA.
Os profissionais que atuam dentro da ABA devem embasar seu trabalho em: literatura com evidência científica; demandas da família; e valores nos contextos sociais em que o paciente está inserido. Dessa forma, o terapeuta supervisor e sua equipe, que atua com o paciente, planejam os objetivos, acompanham as atividades e intervêm seguindo o planejamento individual, que é elaborado centrado nas queixas familiares e nas demandas do indivíduo. Atuando de forma direta nas habilidades defasadas, dá-se a possibilidade aos pacientes de se tornarem independentes e capazes de ter uma vida totalmente funcional, independentemente do diagnóstico.