Laserterapia

A laserterapia é amplamente indicada para diversos tratamentos, podendo ser utilizada de forma isolada ou em conjunto com outros procedimentos. Seus benefícios incluem o reparo tecidual, a redução da dor, a drenagem de edemas, e a ação anti-inflamatória, entre outros.
Na prática fonoaudiológica, utiliza-se o laser de baixa potência, devido ao seu efeito terapêutico. Por essa razão, a laserterapia tem se mostrado um recurso valioso no tratamento fonoaudiológico infantil de condições como paralisia cerebral, malformações cerebrais, hipotonia, síndrome de Down, entre outras síndromes.
Os resultados da laserterapia são particularmente expressivos nas áreas de motricidade orofacial, disfagia, amamentação, paralisias faciais, traumas de face, estética facial, disfunções temporomandibulares, cirurgias ortognáticas, e nevralgias.
O laser é uma forma de luz amplificada por emissão estimulada de radiação eletromagnética. Quando irradiado sobre o tecido humano, desencadeia uma série de reações fotoquímicas benéficas, em um processo conhecido como fotobiomodulação. A absorção da luz laser ocorre em cromóforos, moléculas que possuem afinidade por determinados comprimentos de onda (Efeito primário). Após a irradiação, os cromóforos absorvem a luz, e, à medida que seus elétrons retornam ao estado normal, a energia é transferida para as células e tecidos (Efeito secundário). O resultado final é a resposta biológica do laser, manifestada como efeito terapêutico (Efeito terciário).
Dependendo do comprimento de onda utilizado, o laser pode atuar em diversos tipos de tecidos, como epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Na laserterapia, os comprimentos de onda mais comuns são o vermelho e o infravermelho.